ONU condena atentado do Estado Islâmico que matou ministro afegão

A ONU condenou hoje a morte do ministro dos Refugiados e Repatriados nomeado pelos talibãs, Jalil Rahman Haqqani, num atentado reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico em Cabul na quarta-feira.

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Lusa
12/12/2024 10:32 ‧ há 1 hora por Lusa

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A Missão de Assistência das Nações Unidas no Afeganistão (UNAMA) sublinhou, numa mensagem publicada nas redes sociais, que "não pode haver lugar para o terrorismo na busca da estabilidade".

 

"As nossas condolências às famílias afetadas", referiu a missão, frisando que o ataque provocou vários mortos e feridos.

O Estado Islâmico reivindicou a autoria do atentado executado por um bombista suicida que fez três mortos quando Haqqani saía de uma mesquita na capital afegã.

O bombista, que o esperava à saída, fez explodir um colete armadilhado.

Haqqani foi nomeado Ministro dos Refugiados em setembro de 2021, depois de os talibãs terem tomado o poder no Afeganistão.

O governante afegão era tio de Sirajudin Haqqani, ministro do Interior e líder da rede Haqqani, uma organização ligada aos talibãs e que mantinha a cadeia de abastecimento de combate durante a guerra.

O grupo Estado Islâmico considera os talibãs traidores da Sharia (lei islâmica) e levou a cabo dezenas de atentados no Afeganistão desde 2021.

Leia Também: ONU pede fundos urgentes para responder a crise humanitária palestiniana

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