Conselho que auxilia liderança de Macau escolhido e com seis novos nomes

O Conselho Executivo (CE) de Macau vai contar com seis novos elementos, incluindo uma mulher, foi hoje anunciado.

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Lusa
13/12/2024 05:44 ‧ há 2 semanas por Lusa

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O deputado eleito por sufrágio indireto Ip Sio Kai e a deputada do grupo de membros da Assembleia Legislativa eleitos diretamente Song Pek Kei são dois dos novos nomes do órgão que auxilia o chefe do Executivo na tomada de decisões, de acordo com um comunicado divulgado pelo Gabinete de Comunicação Social (GCS).

 

Também o empresário e coordenador da principal fronteira que separa Macau do interior da China (Gongbei), Lao Ngai Leong, o vice-presidente da Federação das Associações dos Operários de Macau, Leong Wai Fong, o presidente do Instituto de Gestão de Macau, Tong Kai Chung, e o investigador U Seng Pan se juntam ao conselho de 11 membros.

São substituídos seis elementos, mas permanecem cinco: o secretário para a Administração e Justiça e atual porta-voz do CE, André Cheong, o deputado (sufrágio indireto) Chan Chak Mo, o presidente da Associação Comercial de Macau, Frederico Ma Chi Ngai, o Presidente da União Geral das Associações de Moradores de Macau, Chan Ka Leong, o advogado macaense Leonel Alberto Alves.

Os macaenses são uma comunidade euro-asiática, com raízes em Macau, sendo a maioria dos membros lusodescendentes.

O chefe do Executivo eleito de Macau, Sam Hou Fai, "acredita que os membros nomeados defenderão e implementarão a Lei Básica" do território, lê-se ainda no comunicado.

"Desempenharão fielmente as funções que lhes estão consignadas, e que se comprometem, nos termos da Lei Básica, à integridade dos seus atos, defenderão com perseverança a soberania, a segurança e os interesses de desenvolvimento do país", além de que "implementarão corretamente o princípio 'um país, dois sistemas'", continuou Sam Hou Fai.

O conceito 'um país, dois sistemas', originalmente proposto pelo líder chinês Deng Xiaoping (1904-1997) e aplicado pela primeira vez em 1997 e 1999, com a transferência de soberania de Hong Kong e de Macau, respetivamente, prevê ao longo de 50 anos um determinado grau de autonomia para as duas regiões, com foco no respeito pelas liberdades e garantias dos cidadãos.

Num outro comunicado do GCS, o chefe do Executivo cessante, Ho Iat Seng, disse estar "convicto de que os novos membros apoiarão o Chefe do Executivo do VI Governo" da região administrativa "a tomar decisões" de forma "mais eficiente para impulsionar o desenvolvimento sustentável de Macau".

O Conselho Executivo, os titulares dos principais cargos do governo de Macau e Sam Hou Fai tomam posse no dia 20, quando Macau assinala 25 anos da transferência para a China.

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