O destacamento das Forças Armadas da República Popular da China em Macau "vai assegurar a sua competência contínua para manter a confiança dos residentes locais e salvaguardar a prosperidade e a estabilidade de Macau", afirmou Wu Qian, em conferência de imprensa.
As tropas do Exército chinês foram destacadas para Macau em 1999, após a transferência da soberania da região de Portugal para a China, para assumirem responsabilidades de defesa.
No dia 20 deste mês celebram-se 25 anos do estabelecimento da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), na sequência da transição, sob um acordo que garantiu ao território 50 anos de autonomia, a nível executivo, legislativo e judicial, ao abrigo do princípio "um país, dois sistemas".
As competências da Defesa e política externa estão, no entanto, sob tutela do governo central da China.
"Ao longo dos últimos 25 anos, a guarnição tem desempenhado com sucesso as suas funções de defesa", frisou Wu, destacando a "melhoria da sua prontidão de combate, através de treinos rigorosos e exercícios conjuntos regulares".
"Estes esforços reforçaram a capacidade das forças para responder prontamente a potenciais ameaças", vincou.
Wu destacou a participação "ativa" dos soldados chineses no serviço comunitário, incluindo a doação gratuita de sangue e os esforços de auxílio em caso de catástrofe.
Em 2017, os soldados chineses participaram nos trabalhos de resposta à catástrofe causada pela passagem do tufão Hato, uma medida inédita desde a transferência do antigo território português.
Sem referir essa ocasião, Wu lembrou a participação de "cerca de 1.000 oficiais e soldados em ações de socorro a catástrofes".
Durante todo o seu destacamento, a guarnição tem sido gerida de acordo com a lei, sublinhou ainda o porta-voz.
"Cumpriu rigorosamente os regulamentos e a disciplina, ganhando a reputação de uma força forte e disciplinada no coração da população local", vincou.
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