"Agradecemos ao Todo-Poderoso pelo recente cessar-fogo entre dois dos lados em conflito na nossa região e pedimos que seja alargado a Gaza e a muitos outros lugares", afirmaram os líderes cristãos num comunicado.
As igrejas, que gerem os locais sagrados para os cristãos em Jerusalém, também solicitaram a libertação dos reféns israelitas que estão no enclave palestiniano nas mãos do grupo islamita Hamas, contra o qual Israel combate desde os ataques no sul de Israel de 07 de outuboro de 2023, que fizeram mais de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.
Apelaram ainda ao regresso dos deslocados às suas casas e à reconstrução de todos os edifícios danificados.
Os líderes cristãos pediram ainda que as "propriedades ameaçadas e injustamente confiscadas" sejam devolvidas aos seus proprietários e que as pessoas "famintas e sedentas" recebam ajuda e tratamento médico, numa aparente alusão aos palestinianos em Gaza e na Cisjordânia, embora sem os mencionar.
Mais de 44.835 pessoas foram mortas e 106.356 feridas na Faixa de Gaza desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, segundo os últimos números das autoridades sanitárias do enclave, controlado pelo grupo islamita.
Pelo menos 1.410 famílias palestinianas foram completamente eliminadas dos registos de Gaza nos últimos 14 meses de conflito, enquanto a maioria da população, quase dois milhões de pessoas, vive encurralada numa pequena área no sul do território repleta de tendas, com dificuldades em ter água corrente ou eletricidade.
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