"Os serviços consulares para hoje em Macau foram adiados uma vez que o Gabinete do Comissário do Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Popular da China se recusou a emitir os vistos necessários a tempo de os nossos cônsules se deslocarem para prestar assistência aos cidadãos norte-americanos residentes em Macau", escreveu a representação diplomática norte-americana nas redes sociais.
A jurisdição deste consulado, localizado em Hong Kong, compreende também Macau.
Contactado pela Lusa, o consulado apontou a "capacidade limitada de prestar serviços de emergência" a norte-americanos a viver em Macau devido às "restrições de viagem" impostas pelo MNE chinês aos funcionários diplomáticos norte-americanos.
"Mesmo em caso de emergência", continuou um porta-voz do consulado, a diplomacia chinesa "exige que todo o pessoal diplomático dos EUA, incluindo aqueles acreditados para a Região Administrativa Especial de Macau [RAEM], solicite e receba um visto antes de entrar" no território.
"Este processo demora pelo menos cinco a sete dias, o que limita significativamente a capacidade do Governo dos EUA de oferecer serviços consulares atempados na RAE de Macau".
Na publicação nas redes sociais, o consulado disse ainda que futuras atividades com a comunidade local poderão ser afetadas.
Questionado sobre as razões que terão levado as autoridades chinesas a recusarem os vistos, o consulado remeteu a resposta para o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.
A Lusa contactou o Comissariado dos Negócios Estrangeiros chinês em Hong Kong, mas não recebeu uma resposta em tempo útil.
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