O governante, que está demissionário, apelou "aos criadores de conteúdos e aos seus assinantes para que tenham a maior vigilância sobre estas ameaças que pesam sobre o debate público".
Durante uma audição na comissão parlamentar dos Negócios Estrangeiros, o ministro especificou que "a França é visada por vários tipos de ingerências digitais estrangeiras".
Como disse: "Os modos operatórios são variados e evoluem. As eleições recentes na Moldávia e Roménia, por exemplo, ilustraram o recurso massivo a líderes de opinião nas redes sociais, em particular na Twitter, para perturbar o escrutínio".
E, em particular, o ministro acrescentou que dispõe de "elementos que confirmam que a Federação Russa procura igualmente manipular os líderes de opinião em outros países europeus, como a França".
Hoje mesmo o diário Le Monde informou a existência de milhares de pessoas que influenciam, ou têm a pretensão de influenciar, a opinião de terceiros, que foram abordadas por agentes do Kremlin para difundirem propaganda pró-russa.
O diário cita "uma fonte do serviço de informações francês" que afirma que mais de dois mil produtores de conteúdos foram contactados.
"Cerca de 20, entre os quais nove franceses, aceitaram a proposta", escreveu o Le Monde.
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