As declarações do líder do executivo, num vídeo divulgado pelo seu gabinete, surgem na sequência do ataque de mísseis reivindicado pelos Huthis contra Israel e após uma retaliação israelita contra "alvos militares".
Netanyahu declarou que "os Huthis estão a aprender e vão aprender da forma mais dura que quem atacar Israel vai pagar um preço muito elevado".
Os rebeldes do Iémen reivindicaram hoje o lançamento de dois mísseis contra Israel, na sequência dos ataques israelitas a portos e infraestruturas energéticas do Iémen, que mataram nove pessoas, segundo um meio de comunicação social controlado pelos rebeldes.
Netanyahu justificou os ataques levados a cabo esta manhã pelo exército israelita contra os rebeldes, sublinhando que a ofensiva se deu "em resposta aos repetidos ataques dos Huthis contra alvos civis em Israel" e também contra rotas marítimas e comerciais internacionais no Mar Vermelho.
"Por isso, quando Israel atua contra os Huthis, está a atuar em nome de toda a comunidade internacional", disse Netanyahu, acrescentando que alguns países, como os Estados Unidos, "compreendem bem isto".
O primeiro-ministro israelita adiantou ainda que, depois de ter atingido fortemente o movimento islamita palestiniano Hamas e o grupo xiita libanês Hezbollah, e com a recente queda do regime do Presidente Bashar al-Assad na Síria, os Huthis do Iémen "são quase o último braço que resta na rede do Irão".
Os Huthis já realizaram vários ataques contra Israel desde o início do conflito na região, em 07 de outubro de 2023, após o ataque do Hamas ao sul do país, que provocou a morte de cerca de 1.200 pessoas e o rapto de cerca de 250 outras, ao qual Israel retaliou com uma ofensiva terrestre que já causou a morte de mais 45 mil palestinianos.
Os rebeldes do Iémen, que controlam uma grande parte do país, alegam estar a agir em solidariedade com os palestinianos em Gaza e têm também atacado regularmente navios que acreditam estar ligados a Israel, aos Estados Unidos ou ao Reino Unido, no mar Vermelho e no golfo de Áden.
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