Esta é a primeira viagem da nova administração síria após a queda do regime de Bashar al-Assad, em 08 de dezembro de 2024.
A chegada desta delegação, que inclui ainda o chefe dos serviços de informação secreta, foi relatada pela comunicação social dos dois países.
A viagem decorre numa altura em que a administração síria está a encetar contactos diplomáticos com o objetivo de apresentar os seus planos para o futuro do país, após 14 anos de conflito.
O Governo interino está também a preparar uma conferência de diálogo nacional, na qual deverá anunciar a criação de um grupo que vai criar uma Constituição.
Ao contrário de alguns Estados árabes, países como a Arábia Saudita e o Egito não enviaram os seus chefes diplomáticos a Damasco.
Poucas horas antes da chegada da delegação síria, a Arábia Saudita enviou dois aviões com ajuda humanitária e uma equipa médica para a Síria.
A queda do regime de Bashar al-Assad, no início do mês de dezembro, foi provocada por uma ofensiva-relâmpago de forças rebeldes sírias, lideradas por um grupo sunita radical.
Os eventos conduziram a uma recomposição total da Síria e levantaram receios de um ressurgimento das atividades do estado islâmico, que historicamente se tem mantido muito ativo no Iraque e na Síria, mesmo após o fim do seu califado (2014-2019).
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