Menino de 7 anos que sobreviveu 5 dias em parque com leões está "estável"

A criança sobreviveu a dormir em rochas altas e a comer fruta.

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Notícias ao Minuto
06/01/2025 13:44 ‧ ontem por Notícias ao Minuto

Mundo

Zimbabué

O menino de 7 anos que sobreviveu cinco dias sozinho no Parque Nacional de Matusadona, no Zimbabué, já descansou e está "estável". A atualização do estado de saúde foi feita este fim de semana por Mutsa Murombedzi, uma deputada do parlamento do Zimbabué, no X (ex-Twitter).

 

"Uma equipa de saúde mental vai avaliá-lo em breve para garantir que não sofreu um trauma duradouro. Recomendaram fortemente que Tinotenda não dê nenhuma entrevista nesta fase. Pode desencadear sofrimento emocional ou psicológico", avisou Mutsa Murombedzi na rede social.

A deputada afirmou que vai continuar a acompanhar o caso para garantir que a criança recebe "todo o cuidado e apoio" de que precisa durante o processo de recuperação.

"O seu bem-estar mental continua a ser a nossa maior prioridade", sublinhou a deputada.

O Parque Nacional de Matusadona tem, de acordo com o site oficial, diversos animais selvagens como leões, leopardos, elefantes e búfalos. Tinotenda Pundu conseguiu manter-se vivo a dormir em rochas altas e a comer fruta.

A criança afastou-se da aldeia onde vive, no norte do país, dia 27 de dezembro e acabou por perder-se. Foi encontrado no parque, a 50 quilómetros de distância. Estava fraco e desidratado, mas vivo.

Cinco dias depois, Tinotenda Pundu ouviu o carro de um guarda-florestal e correu na sua direção, mas quando chegou ao local o veículo já tinha desaparecido. Mais tarde, os guardas regressaram e repararam em pegadas de criança recentes no chão. Encontraram o menino pouco depois.

Já com as autoridades, o rapaz foi levado para o hospital e colocado a soro.

"É notável que se estime que ele tenha percorrido 49 quilómetros desde a sua aldeia até ao local onde foi encontrado através do terreno difícil do Parque Nacional de Matusadona, infestado de leões", afirmou Tinashe Farawo, porta-voz do parque, ao jornal britânico Metro.

A mãe da criança considera que foi um "milagre" Tinotenda Pundu ter aguentado tanto tempo sozinho num terreno perigoso.

"Estamos muito gratos aos corajosos guardas-florestais. Isto é uma prova do poder da união, da esperança, da oração e de nunca desistir", acrescentou a mãe.

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