"A democracia exige eleições livres, justas e transparentes (...). Este não é o caso na Bielorrússia", disse Kallas, em comunicado.
Também a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, disse que os eleitores da Bielorrússia "não têm escolha" porque "vivem diariamente em opressão".
"Os bielorrussos não têm escolha (...). Em vez de eleições livres e justas e de uma vida sem medo e arbitrariedade, eles vivenciam diariamente opressão, repressão e violações dos direitos humanos", disse Baerbock, numa declaração publicada na rede BlueSky.
Alexander Lukashenko é o dirigente europeu há mais tempo em funções, estando no poder desde 1994, e, segundo as sondagens, 82,5% dos bielorrussos tencionam apoiá-lo nas urnas.
Cerca de sete milhões de bielorrussos foram chamados às urnas para as presidenciais, dos quais 41,81% (quase três milhões) exerceram o seu direito de voto antecipadamente, desde terça-feira.
A votação começou às 08h00 locais (05h00 em Lisboa) e terminará às 20h00 (17h00 em Lisboa), após o que serão divulgados os primeiros resultados preliminares, segundo a Comissão Eleitoral Central.
Hoje, Lukashenko pediu que aqueles que participaram nos protestos contra os resultados eleitorais de 2020 se arrependam, lembrando-lhes que as autoridades os estão a vigiar.
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