"Esta é uma notícia totalmente falsa", disse um porta-voz do Cogat, o organismo israelita que supervisiona os assuntos civis nos territórios palestinianos ocupados, depois de dois responsáveis do Hamas terem dito que Israel estava a atrasar a entrega de bens essenciais ao território palestiniano devastado pela guerra.
O porta-voz disse que, até ao final da manhã de hoje, 3.000 camiões de ajuda tinham entrado em Gaza.
"O acordo estipula que serão 4.200 em sete dias", recordou.
Horas antes, um responsável do Hamas tinha reportado atrasos na "autorização da entrada de combustível, tendas, caravanas e maquinaria pesada".
"Avisamos que os atrasos contínuos e o não cumprimento da autorização destes elementos afetarão a progressão natural do acordo, incluindo as trocas de prisioneiros", acrescentou o porta-voz em declarações à agência France-Presse.
As duas partes assinaram um acordo de cessar-fogo, cuja primeira fase, que entrou em vigor a 19 de janeiro, prevê a troca de reféns feitos durante o ataque do Hamas a 07 de outubro de 2023, por prisioneiros palestinianos detidos por Israel, bem como um aumento da entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.
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