"Só no ano passado, cerca de 500 representantes de formações armadas ucranianas foram condenados, 60 dos quais a prisão perpétua", disse Grebenkin, citado pela agência de notícias Interfax.
Grebenkin acrescentou que todos os casos de crimes cometidos por militares ucranianos contra cidadãos russos são documentados e investigados pelos organismos russos competentes.
Na terça-feira, a justiça russa condenou a 15 e 17 anos de prisão dois militares das Forças Armadas ucranianas, capturados durante a ofensiva de Kyiv na região russa de Kursk, que quinta-feira cumpriram seis meses de pena.
Três outros soldados ucranianos foram condenados também quinta-feira a penas entre 15 e 16 anos de prisão por terem cometido "atos terroristas" em Kursk e por terem pressionado a população civil russa a ocupar as suas casas através da intimidação e da ameaça da força.
Na semana passada, numa declaração sem precedentes, a Provedora de Justiça russa, Tatiana Moskalkova, afirmou que nem todos os soldados ucranianos são a encarnação do "Império do Mal" e que alguns partilharam a sua comida com civis em Kursk, que foram forçados a fugir das suas casas devido à incursão das forças de Kyiv.
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