Javier Milei acusado de fraude com criptomoeda

Advogados argentinos apresentaram hoje uma queixa-crime acusando de fraude o Presidente da Argentina, Javier Milei, por promover uma criptomoeda nas suas redes sociais, anunciaram os autores da queixa.

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© LUIS ROBAYO/AFP via Getty Images

Lusa
16/02/2025 23:34 ‧ há 2 dias por Lusa

Mundo

Javier Milei

Na sexta-feira, Milei publicou uma mensagem numa rede social sobre $LIBRA, uma moeda que, segundo ele, visava "incentivar o crescimento económico financiando pequenas empresas e empresas em desenvolvimento".

 

A mensagem foi apagada pelo próprio algumas horas depois e o valor da moeda entrou em colapso, causando milhões de dólares em perdas aos seus breves investidores, de acordo com o 'site' financeiro Dexscreener.

A moeda, desenvolvida pela KIP Protocol e Hayden Davis, poderia ser obtida acedendo a uma ligação que direcionava os utilizadores para um 'site' chamado vivalalibertadproject.com, referindo-se à frase com a qual Milei encerra discursos e mensagens nas suas redes sociais.

O Gabinete do Presidente disse, num comunicado no sábado, que Milei não estava envolvido em nenhuma etapa do desenvolvimento da criptomoeda e decidiu remover a mensagem para evitar especulações e limitar mais exposição, após a reação do público ao lançamento do projeto.

A acusação apresentada por quatro advogados e políticos contra o Presidente argentino é de "associação criminosa", "burlas" e "violação dos deveres de um funcionário público".

No documento judicial, que foi tornado público pelos próprios queixosos nas redes sociais, Milei é acusado de participar num alegado golpe que afetou mais de 40 mil pessoas com prejuízos superiores a 4.000 milhões de dólares.

A queixa é também contra o empresário e CEO da Kip Protocol, Julián Peh, que desenvolveu a criptomoeda, e o representante da Kelsier Ventures, Hayden Mark Davis, que forneceu a infraestrutura tecnológica necessária para $LIBRA, assim como outros possíveis envolvidos que possam surgir durante a investigação.

Leia Também: Governo argentino acusa de terrorismo suspeitos dos fogos na Patagónia

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