O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, avisou, na abertura da 13ª ronda de negociações na sede da organização em Genebra, que nenhum país pode enfrentar sozinho a próxima pandemia.
Para o responsável, o mundo vive um momento crucial quando se prepara a finalização do acordo sobre pandemias a tempo da Assembleia Mundial da Saúde, a grande reunião anual de todos os estados membros da OMS, prevista para maio.
Em dezembro de 2021, os países membros da OMS acordaram desenvolver um acordo sobre prevenção e preparação de pandemias para evitar os erros cometidos da gestão da covid-19 e para proteger gerações futuras do impacto de pandemias, reforçou o diretor-geral.
"A próxima pandemia não é uma questão de se, mas de quando. Há lembretes à nossa volta: Ébola, Marburgo, sarampo, varíola, gripe e a ameaça da próxima doença X", continuou.
Horas após regressar à Casa Branca, o presidente norte-americano Donald Trump assinou uma ordem executiva para retirar da OMS os Estados Unidos, decreto que estipula a interrupção das negociações durante a fase de retirada, que deve durar um ano.
A OMS confirmou que os EUA notificaram oficialmente, na sexta-feira, sobre a sua retirada das negociações.
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