Rússia lança novo ataque massivo contra a região de Odessa

A Rússia lançou hoje um ataque massivo contra a região de Odessa, no sul da Ucrânia, visando a infraestrutura energética pertencente à empresa privada DTEK, informou a companhia nas suas redes sociais.

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Lusa
20/02/2025 09:05 ‧ ontem por Lusa

Mundo

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O ataque ocorreu depois de as forças russas terem atacado outra infraestrutura energética em Odessa na terça-feira, deixando 160 mil pessoas sem eletricidade e aquecimento, segundo o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

 

De acordo com as autoridades regionais, cerca de 50 mil pessoas ainda estão sem energia.

"O inimigo continua o seu terror contra o setor energético pela segunda noite consecutiva", escreveu o DTEK sobre o ataque de hoje, acrescentando: "Assim que os trabalhadores do setor energético receberem permissão dos militares e dos serviços de emergência, começarão imediatamente a inspecionar os equipamentos e a realizar reparações de emergência".

Os ataques ocorreram depois de o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, ter afirmado, na terça-feira, durante um encontro com o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, em Riade, que a Rússia nunca pôs em risco o sistema energético civil da Ucrânia.

Segundo o vice-chefe do Estado-Maior da Marinha Russa, numa entrevista publicada hoje pelo jornal Krasynaya Zvezda, a Ucrânia sofreu mais de um milhão de baixas desde o início da guerra, que completa três anos na segunda-feira.

"Só em 2020, o número de mortos e feridos nas fileiras das Forças Armadas da Ucrânia atingiu os 590 mil militares. E desde o início da operação militar especial (a campanha na Ucrânia), esse número ultrapassou um milhão", disse Rudskoy aos meios de comunicação oficiais do Ministério da Defesa russo.

O general disse que as propostas para reduzir a idade de recrutamento para os 18 anos e enviar armas ocidentais para o exército ucraniano "só vão prolongar o conflito e levar a sacrifícios humanos desnecessários".

"De um modo geral, as perspetivas para o desenvolvimento do conflito na Ucrânia já não dependem do regime de Kyiv, mas da prontidão do Ocidente em construir uma arquitetura de segurança europeia que tenha em conta os interesses da Federação Russa", enfatizou.

Rudskoy disse que o ano passado marcou um "ponto de viragem" nos objetivos russos relativamente à campanha militar na Ucrânia.

"O regime de Kyiv já não será capaz de alterar significativamente a situação no campo de batalha", disse, acrescentando que a Ucrânia perdeu em grande parte a sua capacidade de fornecer armas e equipamento.

Até 2024, acrescentou o general, as tropas russas terão assumido o controlo de quase 4.500 quilómetros quadrados na zona de operações militares.

Falando sobre a situação na região fronteiriça de Kursk, parte da qual está ocupada pelas tropas ucranianas desde agosto do ano passado, Rudskoy disse que a iniciativa pertence "inteiramente" ao exército russo.

"As tropas russas estão a avançar em todas as direções. O inimigo está a sofrer perdas significativas e está a recuar das suas posições, apesar de terem sido transferidas reservas adicionais para ele", disse.

Leia Também: Guerra na Ucrânia? Trump diz que a Rússia "tem as cartas na mão"

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