No decurso de uma investigação iniciada em 2020, cerca de 40 pessoas, "todas de nacionalidade ucraniana e bielorrussa", foram detidas em várias cidades polacas, afirmou Piotr Zakielarz, porta-voz dos guardas fronteiriços da região de Rzeszow (sudeste), à agência noticiosa francesa AFP.
Oito dos detidos ficaram em prisão preventiva.
No total, foram desmanteladas duas empresas gráficas e foram apreendidos mais de 12.000 documentos falsos, aparentemente emitidos por instituições de países europeus.
Estes documentos destinavam-se a legalizar a permanência de imigrantes em países da União Europeia (UE).
O grupo vendia vários tipos de documentos oficiais polacos e estrangeiros, incluindo passaportes, vistos, bilhetes de identidade e autorizações de residência, por cerca de 1.500 euros cada.
A rede criminosa fornecia também cartas de condução, atestados médicos e psicológicos, contratos de trabalho e certificados de residência.
Os documentos eram facultados através de plataformas 'online' e redes sociais.
A investigação conduzida pelas autoridades polacas foi realizada em colaboração com a Europol.
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