Justiça do Quénia acusa 15 pessoas da morte de dois indianos e seu motorista

Quinze pessoas, incluindo 13 polícias, foram acusados quinta-feira, no Quénia, dos assassinios de dois cidadãos indianos e do seu motorista queniano em 2022, acusação negada pelos réus, segundo os seus advogados. 

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Lusa
21/02/2025 15:12 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Quénia

Aos 13 polícias juntam-se um agente dos serviços secretos e um diretor de uma reserva natural, acusados dos assassínios de Mohamed Zaid Sami Kidwai, Zulfiqar Ahmed Khan e Nicodemus Mwania Mwange.

 

Segundo a imprensa local, os dois cidadãos indianos, Kidwai e Khan, trabalharam na campanha eleitoral de William Ruto, eleito Presidente do Quénia em agosto de 2022.

De acordo também com a imprensa local, que citou provas apresentadas em tribunal, as vítimas foram mortas e os seus corpos atirados para uma floresta em julho de 2022.

"Trata-se de um caso político. Os nossos clientes estão inocentes", declarou à agência noticiosa France-Presse (AFP) Danstan Omari, um dos advogados dos arguidos.

Detidos há dois anos e meio, os 13 polícias faziam parte de uma unidade acusada de execuções extrajudiciais, dissolvida por Ruto cerca de três meses após os assassínios em questão.

O tribunal de Kiambu, perto de Nairobi, deverá pronunciar-se sobre um pedido de libertação sob fiança dos acusados em 20 de março, informou o Ministério Público num comunicado, sem dar mais pormenores sobre o calendário.

Leia Também: Corte dos EUA ameaça vida de infetados com VIH no Sudão do Sul e Quénia

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