"A Ucrânia pode sempre contar com Portugal", pode ler-se num mensagem publicada nas redes sociais de Luís Montenegro, escrita em português e em inglês, e na qual o primeiro-ministro português identifica Volodymyr Zelensky.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, deixou hoje a Casa Branca sem assinar o acordo sobre a exploração de minerais estratégicos da Ucrânia que era exigido pelo líder norte-americano, Donald Trump.
A Casa Branca confirmou que os Estados Unidos e a Ucrânia suspenderam as negociações em torno do acordo que previa que Washington continuaria a fornecer ajuda a Kiev em troca de acesso às "terras raras" do país.
O cancelamento surge na sequência de uma reunião extremamente tensa entre os dois líderes.
Donald Trump tinha anunciado que não continuaria as negociações com o seu homólogo ucraniano após uma tensa conversa na Casa Branca e disse que Volodymyr Zelensky poderá regressar a Washington quando "estiver pronto para a paz".
O presidente norte-americano e o seu 'vice', JD Vance, acusaram o líder ucraniano de ser "desrespeitoso" numa reunião no Salão Oval, enquanto Volodymyr Zelensky pedia compromissos de segurança de Washington.
Após 30 minutos de declarações à imprensa no Salão Oval da Casa Branca, a conversa ficou extremamente tensa quando o presidente norte-americano disse que Zelensky não estava em posição de ditar condições relacionadas à guerra.
Com o tom da voz mais elevado, conforme relataram os jornalistas no local, Trump que disse que seria "muito difícil" negociar com Zelensky, afirmou que o líder ucraniano deveria ser "grato" após ter-se colocado "numa posição muito má" e assegurou que não tinha "as cartas na mão".
"Você está a apostar com as vidas de milhões de pessoas", acusou Trump.
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