O agressor era "um druso israelita residente em Shfaram [cidade de população árabe e drusa no norte de Israel] que passou vários meses no estrangeiro e regressou na semana passada", declarou a polícia num comunicado citado pela agência francesa AFP.
A polícia matou o atacante, que também feriu outras quatro pessoas, três delas com gravidade.
Os drusos, seguidores de uma religião esotérica derivada do Islão, constituem uma minoria de língua árabe conhecida pelo seu patriotismo em Israel.
Este foi o primeiro ataque fatal em Israel desde o início da trégua na guerra contra o movimento radical palestiniano Hamas em Gaza, em 19 de janeiro.
A polícia descreveu o incidente como um "ataque terrorista".
"O terrorista saiu de um autocarro, esfaqueou vários civis e foi neutralizado por um guarda de segurança e um civil no local", declarou a polícia.
O ataque teve lugar na estação de autocarros e comboios de Hamifratz, no centro de Haifa.
A vítima mortal era um homem de 70 anos, segundo o Magen David Adom (MDA), o equivalente israelita da Cruz Vermelha.
O serviço nacional de emergência médica e desastres de Israel disse ainda que as suas equipas estavam a tratar quatro feridos, três em estado grave e um em estado moderado.
O Hamas saudou o ataque como uma "operação heroica", mas não reivindicou a responsabilidade.
Haifa, uma cidade mista judaico-árabe, é a maior área urbana do norte de Israel.
O ataque ocorreu no momento em que as negociações indiretas entre Israel e o Hamas para prosseguir a trégua após 15 meses de guerra na Faixa de Gaza parecem ter chegado a um impasse.
Israel bloqueou no domingo a entrada de ajuda humanitária em Gaza até nova ordem, na sequência de desacordos com o movimento islamita sobre as modalidades de continuação do cessar-fogo.
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