Filipinas lançam missão de resgate de caça militar desaparecido

A força aérea das Filipinas declarou hoje o desaparecimento de um caça militar, depois de a aeronave perder a comunicação durante uma missão noturna, e lançou uma operação para localizar os dois pilotos.

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Lusa
04/03/2025 06:31 ‧ há 3 horas por Lusa

Mundo

Força Aérea

 "Pouco depois da meia-noite de 04 de março [16:00 de segunda-feira em Lisboa] de 2025, um caça FA-50 desapareceu durante uma operação tática noturna. A aeronave perdeu o contacto com o resto da formação envolvida na missão, minutos antes de atingir a área alvo", disse, em comunicado, a força aérea das Filipinas.

 

Os restantes aviões envolvidos na operação não conseguiram estabelecer contacto imediato com o caça de fabrico sul-coreano, o que levou as autoridades militares a anunciar uma "operação de busca extensa e minuciosa".

A condição dos pilotos é desconhecida, tendo a força aérea manifestado "esperança em localizá-los em breve".

O avião desapareceu durante uma operação noturna de apoio às forças terrestres, que combatiam insurgentes no sul das Filipinas, escreveu a agência norte-americana Associated Press.

O país adquiriu 12 caças FA-50 a partir de 2015 à Korea Aerospace Industries Ltd., por 18,9 biliões de pesos filipinos (315 milhões de euros), como parte de um programa de modernização militar, que foi repetidamente paralisado por falta de fundos.

Além das operações contra rebeldes, os caças têm sido utilizados numa série de atividades, desde grandes cerimónias nacionais até ao patrulhamento do disputado mar do Sul da China.

Nos últimos anos, as Filipinas registaram vários acidentes com aviões militares, o último dos quais em fevereiro, quando um militar norte-americano e três pessoas ligadas ao setor da defesa morreram durante uma missão de reconhecimento.

O acidente mais mortífero da história recente do arquipélago envolvendo um avião militar ocorreu em julho de 2021, quando um quadrimotor C-130 Hercules se despenhou num aeródromo na ilha de Jolo, no sul do país, causando 50 mortos e 53 feridos.

Leia Também: ONU alerta que Nicarágua "caminha para uma ditadura completa"

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