A chefe de Estado insistiu, por isso, que o país "procurará" outros parceiros comerciais, como o Canadá, se tais taxas se mantiverem, considerando cruciais os próximos dias.
"O que posso dizer-vos é que é um momento muito decisivo para o México, dependendo do que acontecer nestes dias, até domingo", afirmou Sheinbaum na sua conferência de imprensa diária.
Segundo a presidente mexicana, não haverá "submissão" do México e "a economia está bem".
"E sim, se as circunstâncias se mantiverem, vamos olhar para o Canadá e para outros países", garantiu a responsável mexicana.
No entanto, disse que, primeiro, vai esperar pela conversa telefónica de quinta-feira com o presidente norte-americano, Donald Trump, na expectativa de que as tarifas sejam suspensas até domingo, altura para a qual convocou os mexicanos para o Zócalo da Cidade do México, a maior praça pública do país, para revelar o plano que elaboraram como resposta comercial aos Estados Unidos.
A chefe de Estado do México indicou que o telefonema com Trump decorrerá provavelmente na quinta-feira de manhã, embora ainda não tenha sido confirmado. Nele, Claudia Sheinbaum procurará negociar o fim das taxas alfandegárias na terça-feira impostas por Washington.
"Se [as tarifas] se mantiverem, nós também teremos de tomar decisões, e são decisões importantes para o futuro do país. São decisões substantivas, porque temos de defender a soberania e a independência do México", sustentou a presidente.
"Se for necessário, outros parceiros comerciais serão procurados, no âmbito da soberania e da dignidade", acrescentou.
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