Bahia Blanca é "uma cidade destruída", considerou a ministra argentina da Segurança Nacional, Patricia Bullrich.
Duas meninas que ainda estão a ser procuradas podem ter sido "arrastadas pelas águas", acrescentou a governante em entrevista com estação de rádio local Radio Mitre.
Segundo a imprensa argentina, tratava-se de duas irmãs de um e quatro anos.
Onze dos treze mortos foram identificados até ao momento. Mas a câmara municipal da cidade de 350.000 habitantes não exclui a possibilidade de o número de mortos aumentar.
Bairros inteiros continuam sem eletricidade e uma estrada foi destruída.
De acordo com as autoridades, a cidade recebeu 400 milímetros de chuva em oito horas na sexta-feira, o equivalente ao que normalmente cai num ano.
Uma quantidade de chuva "sem precedentes", de acordo com Javier Alonso, ministro da Segurança da Província de Buenos Aires, recordando que "a maior tempestade em Bahia Blanca foi em 1930, com 175 milímetros". "Esta é quase três vezes maior", acrescentou.
Cerca de 850 pessoas continuavam a ser retiradas na tarde de sábado, de acordo com um registo aberto pela câmara municipal.
O Governo argentino anunciou a disponibilização de 10 mil milhões de pesos (8,6 milhões de euros) em ajuda de emergência.
No sábado, os meios de comunicação social locais noticiaram a ocorrência de pilhagens durante a noite, mostrando imagens de lojas vandalizadas.
O aeroporto de Bahia Blanca foi encerrado até nova ordem e as autoridades cortaram algumas fontes de eletricidade para reduzir o risco de eletrocussão.
"Durante o dia de sábado, a companhia de eletricidade da cidade informou que 120.000 utilizadores continuavam a ser afetados" por cortes de energia.
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