"Vemos esta reunião como uma grande oportunidade para avançar em direção à paz e desenvolver a parceria estratégica entre a Ucrânia e os EUA", escreveu na rede social X o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andriy Sybiga, que é um dos membros da delegação ucraniana.
"O ambiente construtivo mostra que podemos usar esta oportunidade. A Ucrânia quer a paz como ninguém", disse o chefe da diplomacia ucraniana.
Horas antes, o chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andriy Yermak, tinha anunciado o início da reunião, nos mesmos termos.
"A reunião começou de forma muito construtiva. Estamos a trabalhar", escreveu Yermak na rede X, onde também divulgou um vídeo de ambas as delegações a posar formalmente e com uma expressão amigável para os fotógrafos.
Por seu lado, as autoridades sauditas, anfitriãs da reunião, sublinharam que "o diálogo é o meio mais eficaz para resolver os litígios" entre Kyiv e Moscovo.
"Estas negociações fazem parte dos esforços do Reino para resolver a crise na Ucrânia através das suas relações equilibradas com as várias partes e dos seus esforços para reforçar a segurança e a paz globais", informou a agência de notícias oficial da Arábia Saudita, SPA.
A delegação dos EUA integra o chefe da diplomacia norte-americana, Marco Rubio, e o Conselheiro de Segurança Nacional, Michael Waltz; enquanto o lado ucraniano foi representado pelo diretor do gabinete do Presidente da Ucrânia, Andriy Yermak; ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andriy Sibiga; e ministro da Defesa ucraniano, Rustam Umerov.
Os meios de comunicação social norte-americanos noticiaram hoje que Steve Witkoff, enviado do Presidente norte-americano, Donald Trump, para o Médio Oriente, que deveria participar no encontro com a Arábia Saudita, viajará esta semana para a Rússia, no meio de negociações para pôr fim à guerra na Ucrânia.
De acordo com Andriy Kovalenko, do Conselho de Segurança Nacional da Ucrânia, a proposta poderá ser feita diretamente ao Kremlin por Washington.
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