"Para obter pormenores específicos sobre a sua questão, sugiro que consulte as autoridades chinesas competentes", respondeu a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Mao Ning, quando questionada sobre o incidente em conferência de imprensa.
Mao limitou-se a afirmar que a China gere os assuntos marítimos e as operações de busca e salvamento "em conformidade com as leis e os regulamentos", e de acordo com os princípios humanitários e as convenções internacionais.
A porta-voz também não respondeu às acusações de uma alegada tentativa de encobrir o incidente por parte de Pequim e Pyongyang.
Segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap, o acidente ocorreu no final de fevereiro perto de um porto no sudeste da China, quando o cargueiro norte-coreano navegava com o sistema de identificação desligado, uma prática comum para contornar as sanções internacionais.
A embarcação, suspeita de contrabando de carvão - cuja exportação pela Coreia do Norte é proibida pela ONU desde 2017 - afundou-se após o embate, enquanto a China desencadeava operações de salvamento, embora apenas alguns membros da tripulação tenham conseguido sobreviver.
Leia Também: China, Rússia e Irão completam exercícios marítimos no golfo de Omã