"As nossas tropas levaram recentemente a cabo uma série de operações eficazes e rápidas, pelo que estão a completar o processo para a derrota final do inimigo na região", afirmou Vladimir Putin, em declarações divulgadas pela agência noticiosa russa TASS.
Putin explicou que "todos os criminosos e carrascos que deram ordens para abusar e disparar contra civis devem ser identificados e punidos adequadamente" e ordenou ao Ministério Público que "investigue todos os crimes contra a população civil de Kursk cometidos por militares ucranianos e mercenários estrangeiros".
"Estes atos devem ser qualificados como atos terroristas", afirmou.
A 06 de agosto de 2024, as tropas ucranianas iniciaram uma incursão armada na zona e ocuparam várias áreas que mergulharam a região russa numa situação de emergência.
Putin prometeu desde então uma "resposta enérgica" à "provocação de Kiev", que continua a confrontar a invasão russa da Ucrânia, atualmente no seu quarto ano.
A provedora de Justiça russa, Tatiana Moskalkova, indicou hoje em declarações às agências noticiosas russas que as autoridades de Moscovo e de Kiev estão atualmente em conversações sobre o regresso de 76 cidadãos de Kursk que se encontram na cidade ucraniana de Sumi.
Moskalkova explicou que todos eles receberam recentemente ajuda humanitária em vários centros de alojamento temporário na cidade, situada no nordeste do país, perto da fronteira com a Rússia.
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