"Continuaremos a promover de forma consistente e incansável a universalização, as medidas de construção de confiança e o reforço da Convenção", disse hoje o Serviço Diplomático da UE, num comunicado.
Na nota, a UE disse estar empenhada em "garantir que as armas biológicas nunca serão desenvolvidas, produzidas ou utilizadas", no respeito do espírito da Convenção que hoje celebra o 50.º aniversário.
Assinada em 26 de março de 1975, a Convenção sobre Armas Biológicas e Tóxicas -- que conta com 188 países membros - foi o primeiro tratado multilateral a proibir uma categoria de armas de destruição maciça, definindo normas contra o seu desenvolvimento, aquisição, armazenamento e utilização.
A diplomacia europeia reconhece que "os rápidos avanços científicos exigem uma maior vigilância e uma ação coletiva decisiva", mostrando-se "empenhada em reforçar a Convenção" e pedindo às organizações subscritoras para "redobrar os seus esforços e trabalhar em conjunto para aumentar a eficácia da convenção contra as ameaças globais em evolução".
Desde 2006, a União Europeia contribuiu com mais de 15 milhões de euros para apoiar a Convenção sobre Armas Biológicas, através de financiamento da Unidade de Apoio à Implementação, bem como através de esforços nacionais de implementação das suas determinações.
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