O júri internacional destacou o papel que o arcebispo Desmond Tutu desempenhou para a construção de uma nova África do Sul democrática e não racial, assim como a sua contribuição como Membro da Comissão de Verdade e Reconciliação da África do Sul, e para a reconstrução nacional, que se tornou um modelo para outras sociedades pós-conflito, lê-se na página da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, na Internet.
O prémio foi recebido hoje a filha do arcebispo Desmond Tutu, em nome do pai.
O bienal UNESCO/Bilbao para a Promoção de uma Cultura de Direitos Humanos foi estabelecido em 2008, graças a uma doação pela Cidade de Bilbao, e inclui um cheque de 30 mil dólares, um diploma e um troféu de bronze desenhado pelo artista japonês Toshimi Ishii.
A distinção recompensa as contribuições feitas por organizações e pessoas individuais à causa dos direitos humanos, por meio da educação e da pesquisa, explica a UNESCO, referindo que o prémio serve também para promover a consciência sobre os direitos humanos.
A activista de direitos humanos francesa Stéphane Hessel foi a primeira laureada.
Em 2010, o prémio foi atribuído à militante paquistanesa dos Direitos Humanos Asma Jahangir.