Alemanha mantém apoio ao tratado de proibição de minas antipessoal

A Alemanha manifestou hoje o seu apoio ao Tratado de Otava, um acordo internacional que proíbe a utilização de minas terrestres antipessoal pelos Estados signatários, numa reação ao recente anúncio da saída da Finlândia.

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Lusa
04/04/2025 16:17 ‧ há 1 semanas por Lusa

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"Somos um Estado signatário e cumprimos os acordos", declarou uma porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros numa conferência de imprensa em Berlim, confirmando o apoio da Alemanha à convenção, que entrou em vigor em 1999, e que vários países europeus anunciaram recentemente que vão abandonar.

 

Na terça-feira, o primeiro-ministro da Finlândia anunciou que o país vai sair da convenção, afirmando a necessidade de se reforçar face à ameaça russa.

"A Finlândia e a Europa devem avaliar todas as medidas destinadas a reforçar as capacidades de dissuasão e de defesa, individualmente e no âmbito da NATO [Organização do Tratado do Atlântico Norte]", afirmou Petteri Orpo, em conferência de imprensa.

"Propomos que a Finlândia comece a preparar-se para se retirar do acordo de Otava", acrescentou, duas semanas depois de uma proposta semelhante ter sido apresentada pela Polónia, Lituânia, Letónia e Estónia.

As minas antipessoais, colocadas manualmente ou dispersas por foguetes ou projéteis, são utilizadas para dissuadir os adversários ou a população de aceder a determinadas áreas.

Quando detonadas sobre ou perto de uma pessoa, podem matar ou causar ferimentos graves. Estas minas permanecem frequentemente depois de terminado um conflito, impedindo o regresso das populações.

Mais de 160 países e territórios reconhecem o Tratado de Otava, incluindo a Ucrânia, mas não os Estados Unidos ou a Rússia. 

O texto proíbe os países signatários de adquirirem, produzirem, armazenarem e utilizarem estas minas, que continuam a mutilar e a matar muito depois de os conflitos terem terminado, sendo as consequências sofridas principalmente pelos civis, de acordo com o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

Leia Também: Finlândia vai retirar-se do tratado de proibição de minas antipessoal

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