"China é a principal fonte dos problemas comerciais dos EUA"

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, defendeu hoje que a China é a principal fonte dos problemas comerciais norte-americanos e denunciou o envio em massa de produtos para a Europa.

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© Al Drago/Bloomberg via Getty Images

Lusa
09/04/2025 19:59 ‧ há 6 dias por Lusa

Mundo

Bessent

"A China é a economia mais desequilibrada da história moderna e a principal fonte dos problemas comerciais dos EUA", afirmou Bessent, que falava aos jornalistas à porta da Casa Branca.

 

O governante disse ainda que as tarifas adotadas pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, levaram ao envio em massa de produtos chineses para a Europa.

Também hoje, o representante do Comércio dos EUA, Jamieson Greer, considerou, na Câmara dos Representantes, que poucos países estão a responder às tarifas norte-americanas.

Greer indicou ainda que países como a Indonésia, Índia e Vietname já manifestaram a sua disponibilidade para remover as tarifas contra os produtos dos EUA.

Já em relação à China, que respondeu hoje com novas tarifas, o representante do Comércio dos EUA referiu que Pequim "sempre dificultou as coisas".

Jamieson Greer adiantou ainda que já teve reuniões com representantes da União Europeia, Equador, México e Coreia do Sul, sem avançar mais detalhes.

Na semana passada, Donald Trump anunciou a imposição de uma tarifa de base global de 10% a todos os países que considera estarem a criar barreiras comerciais aos produtos norte-americanos, acrescentando uma tarifa adicional para aqueles que considera serem os "piores infratores".

Será aplicada uma tarifa de 20% a todas as importações provenientes da União Europeia (UE).

A UE aprovou hoje, por maioria, a aplicação de tarifas de 25% a produtos norte-americanos, em resposta às tarifas aplicadas pelos EUA.

A informação foi confirmada à Lusa por fontes europeias e as tarifas deverão começar a ser aplicadas a partir de 15 de abril, próxima terça-feira.

Só a Hungria votou contra a decisão entre os 27 Estados-membros.

A China anunciou também uma taxa adicional de retaliação de 50% sobre as importações oriundas dos Estados Unidos, para 84%, intensificando a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

O Ministério das Finanças chinês afirmou que as novas taxas se aplicam para além das 34% anteriormente anunciados sobre as importações dos Estados Unidos.

As taxas entram em vigor na quinta-feira.

A administração de Trump tinha anteriormente imposto uma taxa "recíproca" de 34% à China, tendo depois aumentado este valor em 50%. Os novos impostos foram adicionados às taxas de 20% anunciadas anteriormente como punição pelo tráfico de fentanil.

Leia Também: Wall Street dispara com anúncio de suspensão na aplicação de tarifas

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