As execuções ocorreram na prisão central de Mashhad, no norte do país, e terão sido realizadas sem que os condenados pudessem receber uma última visita das suas famílias.
A IHR condenou as execuções e alertou para um aumento significativo na aplicação da pena de morte no Irão, sobretudo contra presos políticos.
A organização identificou os cinco executados como Farhad Shakeri, Abdolhakim Azim Gorgij, Abdolrahman Gorgij, Taj Mohamad Jormali e Malek Ali Fadayi Nasab.
"Estes prisioneiros foram torturados e condenados à morte após um julgamento profundamente injusto perante o Tribunal Revolucionário. A comunidade internacional e o povo iraniano devem reagir com firmeza a estas execuções", defendeu o diretor da Iran Human Rights, Mahmoud Amiri-Moqadam, em comunicado.
As autoridades iranianas detiveram os cinco homens em 2015, juntamente com outras seis pessoas, acusando-os de pertencer ao Hizb al-Furqan, um grupo armado que professa o ramo sunita do Islão, e de se filiarem na Frente Nacional de Solidariedade dos Sunitas Iranianos, uma minoria num país principalmente xiita.
Após a detenção, os prisioneiros permaneceram dez meses em regime de isolamento na prisão de Mashhad, antes de serem julgados.
Dos seis outros detidos no mesmo caso, todos foram igualmente condenados por rebelião armada. Três deles foram executados a 31 de dezembro de 2020.
Leia Também: Ataque ao Irão "inteiramente possível" e com liderança de Israel