O suspeito de ter ateado fogo posto na casa do governador Josh Shapiro admitiu que planeava agredi-lo, nomeadamente, com um martelo. A informação é avançada esta segunda-feira pela imprensa norte-americana, que cita documentos oficiais.
Segundo o que é explicado, a confissão de Cody Balmer foi feita durante o interrogatório com as autoridades. Os papéis mostram que Balmer lhes disse que se tivesse encontrado Shapiro quando entrou em casa lhe tinha batido com o martelo.
"Balmer admitiu sentir ódio pelo governador Shapiro", lê-se nos documentos. Note-se que Shapiro é visto como potencial candidato na corrida à Casa Branca para 2028.
Recorde-se o incêndio na casa do político, na Pensilvânia, foi incendiada durante a madrugada de domingo, tendo ficado "significativamente" danificadas, tal como se pode ver aqui.
Balmer, de 38 anos, conseguiu passar uma vedação e iludir durante algum tempo as autoridades, chegando mesmo a entrar na residência, onde ateou o fogo. As chamas foram extintas e o homem conseguiu escapar aos seguranças que detetaram a sua presença, mas acabou por ser detido durante a tarde de domingo.
Shapiro, a sua esposa, os quatro filhos, os cães e um outro casal que estavam em casa conseguiram escapar, sem qualquer ferimento. Já no domingo, procurador-geral disse que planeia acusá-lo de tentativa de homicídio, terrorismo, fogo posto agravado e também agressão agravada.
O governador da Pensilvânia já reagiu à situação, dando conta de que nenhum ato semelhante o vai fazer "dissuadir" do seu trabalho. "Se estava a tentar dissuadir-me do meu trabalho como vosso governador, tenham a certeza de que encontrarei uma forma de trabalhar ainda mais arduamente do que estava a fazer", garantiu.
O responsável da polícia da Pensilvânia, Christopher Paris, deu conta de que a investigação continuava, por forma a perceber quais os motivos de Balmer e também acerca da forma como as chamadas deflagraram.
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