"A FDFA foi informada do rapto de uma cidadã suíça no Níger. A representação suíça em Niamey está em contacto com as autoridades locais. Os esclarecimentos estão em curso", declarou o departamento num e-mail, acrescentando que não podia, por enquanto, partilhar mais informações.
O governador da região de Agadez, o brigadeiro-general Ibra Boulama Issa, confirmou "o rapto de uma mulher estrangeira de nome Claudia, de nacionalidade suíça", à porta da sua casa, em Agadez, no domingo à noite.
Segundo o portal de notícias Air Info, a suissa, que nasceu no Líbano, é casada com um cidadão do Níger, onde vive há vários anos e trabalha para uma organização que ajuda os artesãos locais.
"Esta situação segue-se ao rapto de uma outra estrangeira de nome Eva, na cidade de Agadez, na noite de 11 de janeiro", declarou o governador num comunicado.
Eva Gretzmacher foi raptada na mesma região de Agadez, uma das mais problemáticas do país.
O Níger é um país governado por um regime militar hostil aos países ocidentais, que se retirou da Organização internacional da Francofonia em março.
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