A ordem foi emitida na semana passada numa carta do Ministério dos Assuntos Internos ao diretor-geral do Departamento de Imigração e Passaportes, noticiou hoje o meio de comunicação social do Bangladesh The Daily Star, citado pela agência de notícias espanhola EFE.
De acordo com a medida do governo temporário, chefiado desde agosto último pelo Prémio Nobel da Paz (2006) Muhammad Yunus, todos os passaportes do Bangladesh passarão a incluir a mensagem "este passaporte é válido para todos os países do mundo, exceto Israel".
Até 2021, era obrigatório que todos os documentos de viagem contivessem esta declaração, mas o governo da antiga primeira-ministra Sheikh Hasina ordenou a sua remoção para manter os padrões internacionais do documento.
No entanto, afirmou que o impedimento aos cidadãos do Bangladesh de viajarem para Israel permaneceria em vigor.
Nos últimos dias, o Bangladesh tem assistido a várias manifestações de massas em apoio da Palestina e contra Israel devido ao conflito em curso na Faixa de Gaza.
Na manifestação mais recente, realizada no sábado passado, uma das principais exigências dos organizadores era o restabelecimento da isenção de Israel nos passaportes.
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