Segundo o exército israelita, com a morte de al-Ajla, já foram eliminados cinco comandantes do Batalhão Shujaia do Hamas desde o início da ofensiva militar na Faixa de Gaza, desencadeada em resposta aos ataques das milícias palestinianas que visaram o sul de Israel a 07 de outubro de 2023.
Durante a guerra, al-Ajla serviu como comandante de uma companhia de apoio de combate no Batalhão Shujaia e foi responsável por fornecer armas aos membros do batalhão para realizarem os seus "atos terroristas", referiu o exército.
Al-Ajla é o quinto comandante de batalhão a ser eliminado desde o início da guerra, e o terceiro desde que Israel retomou a sua ofensiva na Faixa de Gaza, em meados de março, com a "Operação Força e Espada", que pôs fim ao acordo de cessar-fogo alcançado em janeiro.
Al-Ajla assumiu o comando do Batalhão de Shujaia após a morte de Hatam Razak Abdelkarim Shaykh Khalil, que sucumbiu num ataque israelita realizado na semana passada. O antecessor de Khalil também morreu em meados de março.
Antes do ataque que resultou na morte de Khalil, no qual morreram cerca de 30 palestinianos, Israel alegou que tomou "medidas para reduzir o risco de danos para os civis".
Hatam Razak Abdelkarim Shaykh Khalil era acusado por Israel de envolvimento direto no ataque de dimensões sem precedentes do Hamas em território israelita em outubro de 2023, que desencadeou, horas depois, a guerra na Faixa de Gaza.
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