O Synabef exige a libertação de três dos seus membros, detidos há um mês no âmbito de um processo de garantia bancária. Por outro lado, reclama melhores condições de trabalho.
Num comunicado de imprensa emitido na quarta-feira, o sindicato anunciou uma greve de 72 horas a partir de hoje até à meia-noite de sábado.
A greve é renovável por 120 horas a partir de 22 de abril e terminará a 26 de abril, segundo o documento.
"De momento, as negociações estão num impasse. O Ministério do Trabalho criou uma comissão de conciliação. Ao fim de três dias de discussões, separámo-nos com o argumento de que as negociações tinham falhado", disse à AFP o secretário-geral adjunto do Synabef, Abdoulaye Keïta.
"As negociações prosseguem", afirmou um conselheiro do ministro do Trabalho do Mali, Fassoun Coulibaly, assegurando que será alcançado um acordo nos próximos dias.
Esta manhã, quase todos os bancos, seguradoras e postos de abastecimento na capital, Bamaco, permaneciam fechados.
O país é governado por uma junta desde dois golpes de Estado, em 2020 e 2021.
No início de junho de 2024, uma greve bancária iniciada pelo mesmo sindicato, em que também se exigia a libertação de um dos dirigentes, teve grande apoio.
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