O anúncio chegou através do Departamento de Justiça dos Estados Unidos que Korbein Schultz tinha sido condenado, depois de ter sido detido em março de 2024 numa base militar no leste da China e se ter declarado culpado em agosto passado.
Entre os documentos enviados a um indivíduo ligado à China, um dizia respeito às lições aprendidas pelo exército americano com a guerra na Ucrânia que poderiam ser aplicadas à defesa de Taiwan, que a China considera ser uma das suas províncias e que não exclui a possibilidade de invadir pela força.
Outros documentos continham informações sobre táticas militares chinesas, exercícios militares dos EUA na Coreia do Sul e nas Filipinas, e detalhes de armas como o helicóptero de ataque HH-60 e o caça F-22.
De acordo com o comunicado, recebeu 42.000 dólares (37.000 euros) por fornecer estas informações - pelo menos 92 documentos - entre maio de 2022 e março de 2024.
"O Departamento de Justiça permanece vigilante em relação aos alvos da China em relação às nossas forças armadas e garantirá que aqueles que divulgarem segredos militares passarão anos atrás das grades", disse a procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, citada no comunicado.
"Esta condenação é um aviso para aqueles que traem o nosso país: pagarão um preço elevado", acrescentou o chefe do FBI, Kash Patel, também num comunicado.
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