"Agradecemos [ao Reino Unido] por reavaliar as sanções impostas durante a era [Bashar] al-Assad e levantar as restrições em setores vitais", frisou o ministro dos Negócios Estrangeiros da Síria, Asaad al-Shaibani, numa mensagem na rede social X.
O governante considerou esta decisão "um passo fundamental em direção à reforma das infraestruturas e a uma maior segurança" na Síria, e insistiu que "os sírios merecem uma vida digna após 14 anos de sofrimento" devido à guerra civil.
O Reino Unido anunciou hoje o levantamento das sanções contra os ministérios do Interior e da Defesa e os serviços secretos sírios, impostas durante o regime do antigo Presidente Bashar al-Assad.
"As seguintes entidades foram retiradas da lista e já não estão sujeitas a um congelamento de bens: Ministério do Interior, Ministério da Defesa", refere-se num comunicado do Departamento do Tesouro britânico.
As agências de informação também foram retiradas da lista. Todas elas foram dissolvidas pelas novas autoridades em janeiro.
As novas autoridades, formadas por grupos rebeldes islâmicos, tomaram o poder a 08 de dezembro.
No início de março, o Reino Unido já tinha levantado sanções contra 24 entidades sírias ou ligadas à Síria, incluindo o Banco Central.
No entanto, mais de 300 indivíduos e cerca de 40 entidades continuam sujeitos ao congelamento de bens ao abrigo das sanções, segundo a declaração do Tesouro.
Desde a queda de al-Assad, em dezembro último, as novas autoridades sírias têm apelado ao levantamento total das sanções para relançar a economia e reconstruir o país, devastado por 14 anos de guerra civil.
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