Os mortos do sismo atingem já os 8.019 e os feridos ascendem a 17.866, a maioria dos quais são dos distritos de Sindhupalchowk, a norte da capital nepalesa e da região administrativa de Katmandu, revelou o Centro Nacional de Operações de Emergência na sua conta no twitter.
O Governo nepalês calcula em 290.800 as construções que foram totalmente destruídas e em mais de 251.800 as que ficaram parcialmente destruídas, após o sismo de 7,8 graus de magnitude na escala Richter e que ocorreu neste país asiático no 25 de abril passado.
A Organização das Nações Unidas (ONU) prevê que oito milhões de pessoas necessitem de ajuda e três milhões de alimentos, pelo que pediu 415 milhões de dólares (370,4 milhões de euros), dos quais só arrecadou até agora 10%, refere o Gabinete para a Coordenação dos Assuntos Humanitários daquela organização internacional.
Este foi o maior tremor de terra no Nepal nos últimos 80 anos e o pior na região dos Himalaias na última década, desde que em 2005 outro sismo causou a morte a mais de 84.000 pessoas em Caxemira.