Vasiljkovic, também conhecido como ‘Capitão Dragão’, foi aliado do ditador jugoslavo Slobodan Milosevic, durante o conflito no sudeste da Europa, entre 1991 e 1995.
Segundo a acusação croata, os militares torturaram e assassinaram dezenas de soltados croatas e polícias na província de Sibenik-Knin.
O ex-paramilitar é também acusado de ter planeado um ataque a uma esquadra da polícia no sul de Zagreb e de destruir vários edifícios civis.
Em 2006, as autoridades australianas prenderam Daniel Snedden, nome com que Vasiljkovic obteve a nacionalidade australiana, depois de ter sido emitido um mandado internacional de prisão para Zagreb, na Croácia.
Após um longo processo judicial e de o Tribunal ter aprovado a extradição para Zagreb, a março de 2010, Vasiljkovic fugiu, acabando por ser preso semanas mais tarde, numa localidade no sul do Estado de Nova Gales.
Vasiljkovic nasceu em Belgrado, na Sérvia, mas emigrou para a Austrália, ainda jovem, com os pais. Em 1991 regressou à Servia e terminou o comando na unidade paramilitar Alfa, que serviu a Croácia a partir desse ano e até 1995.
Agora com 60 anos, o ex-paramilitar foi hoje transferido de uma prisão de Sydney para a Croácia, onde vai responder em tribunal por alegadas atrocidades cometidas.
Dragan Vasiljkovic é a primeira pessoa na Austrália a ser extraditada por crimes de guerra, informa o portal de notícias news.com.au.