Borislav Djukic, de 66 anos, da Sérvia, foi detido no aeroporto de Tivat (costa montenegrina), onde pretendia apanhar um avião para Belgrado.
As autoridades croatas suspeitam que o general Djukic cometeu crimes de guerra entre 1991 e 1993 na Croácia, durante o conflito (1991-95) naquela ex-república jugoslava.
Borislav Djukic foi presente a um tribunal em Podgorica, que decidiu mante-lo detido para extradição para a Croácia.
Na altura do conflito o general era adjunto do comandante do Estado-maior do exército dos independentistas sérvios da Croácia.
Foi testemunha de defesa no julgamento, no Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia, contra o antigo presidente sérvio e jugoslavo Slobodan Milosevic e contra o antigo líder político dos sérvios da Croácia Milan Martic.
Slobodan Milosevic morreu em 2006 em Haia, sem conhecer o veredicto, e Milan Martic, considerado culpado de crimes de guerra em 2007, cumpre uma pena de 35 anos de prisão.
À proclamação em 1991, pela Croácia, da sua independência face à Jugoslávia seguiu-se uma guerra entre as forças de Zagreb e os secessionistas sérvios apoiados por Belgrado . O conflito terminou em 1995 e provocou cerca de 20 mil mortos.