Matou artista norte-americana porque o tratou "como um cão"

Imigrante ilegal garante que a morte de Ashley Olsen foi acidental.

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Notícias Ao Minuto
15/01/2016 20:16 ‧ 15/01/2016 por Notícias Ao Minuto

Mundo

Florença

Ashley Olsen, de 35 anos, foi encontrada morta no último sábado no apartamento onde vivia em Florença, Itália. Assim que foi noticiada a sua morte, a imprensa italiana associou o seu caso ao de Amanda Knox, temendo que fosse mais um homicídio do mesmo género.

Levadas a cabo as investigações, a polícia italiana encontrou o principal suspeito da morte da norte-americana que, entretanto, já confessou o crime.

Cheik Tidiane Diaw, de 27 anos, é natural do Senegal e está a viver em Florença com o irmão há apenas “algumas semanas”, não estando, por isso, legal no país, ao contrário do irmão, conta o The Sun.

Às autoridades, Cheik começou por garantir ter um álibi para a noite do crime, mesmo depois de ter sido confrontado com imagens de videovigilância e testemunhos de pessoas que o viram sair de um bar na companhia de Ashley.

Mas o senegalês não aguentou a pressão e acabou por confessar ser o autor do homicídio. Cheik revelou que foi para casa de Ashley e depois de terem relações sexuais ela disse-lhe para sair porque o namorado estava a chegar, ao mesmo tempo que o empurrava para a porta da rua.

Cheik disse então à polícia que lhe desferiu um murro na cabeça ao mesmo tempo que gritava: “Trataste-me como um cão”.

O senegalês garantiu que a morte foi acidental. Depois do murro, Ashley caiu e bateu com a cabeça, o que justifica as duas fraturas cranianas encontradas pelo médico legista. Já as marcas de estrangulamento à volta do pescoço são resultado, garante o suspeito, de a ter tentado levantar do chão quando já estava inconsciente.

De acordo com informação veiculada pelo The Sun, Cheik foi 'apanhado' pela polícia por causa de um preservativo usado e de uma beata de cigarro.

O procurador italiano Giuseppe Creazzo disse que “é provável que tanto o homicida como a vítima não estivessem lúcidos no momento do crime”.

“Temos razões para acreditar que ambos tomaram sustâncias que lhes tiraram a lucidez. Com certeza que consumiram álcool, mas talvez tenham consumido também outras substâncias. Saberemos mais quando tivermos os resultados dos exames tóxicos de Ashley”, acrescentou o responsável.

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