Acidente aéreo que vitimou Chapecoense: Tudo o que se sabe até agora

A queda de um avião na Colômbia resultou em 76 mortes. Há cinco sobreviventes a serem assistidos em hospitais locais.

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Inês André de Figueiredo
29/11/2016 14:35 ‧ 29/11/2016 por Inês André de Figueiredo

Mundo

Colômbia

O trágico acidente de um avião, que se despenhou quando fazia ligação entre a Bolívia e a Colômbia, resultou na morte de 76 pessoas, tendo sido resgatados 35 corpos até ao momento. Apenas cinco sobreviveram. Nas primeiras horas, as autoridades colombianas davam conta de que seis pessoas haviam sobrevivido, contudo, pouco tempo depois uma acabaria por morrer a caminho do hospital.

Mais tarde, também um dos jogadores da equipa brasileira Chapecoense, Marcos Danilo Padilha, acabaria por falecer no hospital, não resistindo aos ferimentos. Por outro lado, um outro jogador, Neto, foi encontrado vivo nos escombros, pelo que o balanço inicial acaba assim por se manter.

A equipa do Chapecoense viajava para Medellín para disputar o primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana, frente ao Atlético Nacional. Tratava-se de um jogo histórico, já que o clube nunca havia estado presente numa final internacional. Agora, em jeito de tributo, o clube colombiano pretende que a taça seja entregue ao clube brasileiro visado na tragédia.

O treinador do Chapecoense é bem conhecido em Portugal, já que vestiu a camisola do Vitória de Guimarães, Estrela da Amadora e Belenenses. Sabe-se ainda que o filho do técnico brasileiro só não embarcou também por se ter esquecido do passaporte.

Há três jogadores que sobreviveram - Alan Ruschel, Jackson Follman e Neto -, bem como um jornalista - Rafael Henzel - e uma tribulante de bordo - Ximena Suarez.

As autoridades tentam agora perceber as causas do acidente, apontando-se para falhas técnicas, tendo sido levantada inclusive a possibilidade de o aparelho ter ficado sem combustível. Apesar das teorias que irão ser estudadas nos próximos tempos, a autoridade aérea brasileira já veio justificar o facto de não ter autorizado um voo charter, que havia sido solicitado pelo Chapecoense, referindo que se guiou pela lei. 

Entretanto, o governo brasileiro decretou três dias de luto nacional.

O acidente espoletou dezenas de reações por todo o mundo, desde clubes, a jogadores, sendo que os portugueses Benfica, Sporting e Porto não ficaram indiferentes.

Os apoiantes do Chapecoense reuniram-se, entretanto, no estádio do clube, para onde também foram os jogadores que não viajaram, por forma a homenagear toda a comitiva

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