O Departamento de Defesa dos Estados Unidos divulgou imagens do bombardeamento contra um aeródromo militar na Síria, provocando a morte a nove pessoas, entre as quais quatro crianças.
Os 59 mísseis de cruzeiro 'Tomahawk' foram lançados a partir de um navio da Marinha norte-americana em operações no mar Mediterrâneo e atingiram a base aérea de Shayrat, na cidade síria de Homs.
Terá sido daqui, acredita o Governo norte-americano, que partiram os caças que executaram o ataque aéreo com armas químicas que matou mais de 80 civis na terça-feira.
Este é o primeiro ataque direto dos Estados Unidos contra o regime de Bashar al-Assad desde que começou a guerra civil.
As reações ao ataque aéreo começaram a surgiu um pouco por todo o mundo, havendo manifestações a favor e contra a decisão de Donald Trump.
O Presidente sírio, Bashar al-Assad, classificou o ataque norte-americano como "irresponsável" e "imprudente", referindo que este para além de ter provocado a morte a nove civis, entre eles crianças, "provocou importantes estragos em habitações das aldeias de Al-Shayrat, Al-Hamrat e Al-Manzul", próximas da base atacada.
Por outro lado, o Reino Unido saiu em defesa da decisão tomada pelos Estados Unidos e mostrou que "apoia plenamente a ação dos Estados Unidos". Estes ataques são "uma resposta apropriada ao ataque bárbaro com armas químicas realizado pelo regime sírio", afirmou o porta-voz do Governo de Theresa May.
Na Alemanha considera-se o ataque "compreensível", tendo em conta a incapacidade do Conselho de Segurança das Nações Unidas em reagir" de forma "clara" à utilização "bárbara" de armas químicas.
Aplausos também por parte de Israel, Arábia Saudita e Austrália, que dizem apoiar totalmente a ação dos Estados Unidos como retaliação pelo ataque químico atribuído ao regime sírio.
Em território nacional, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, explicou que Portugal "compreende" os aliados que atuam em retaliação a "crimes de guerra".