No final do mês passado, o Notícias ao Minuto noticiou a morte de Raudha Athif, uma modelo maldiva que foi encontrada morta no dormitório de uma residência de estudantes, em Bangladesh.
Apesar de a autópsia ter apontado para suicídio, a família da jovem reclama que Raudha Athif foi assassinada. É o irmão e o pai da jovem quem insiste que a modelo foi morta por extremistas - que simularam o suicídio - por esta não usar roupas islâmicas.
"A minha filha não cometeu suicídio. Foi assassinada no quarto. Tenho provas", disse Mohamed Athif, alegando que a filha já havia sido intimidada devido a questões religiosas e que, justamente semanas antes de morrer, lhe havia contado que alguém colocara comprimidos para dormir numa bebida.
"Tem havido uma série de assassinatos no Bangladesh cometidos de forma a parecerem suicídios", alegou, lembrando que a filha costumava ser criticada por usar calças de ganga na universidade muçulmana que, alegadamente, tem ligações e apoio de extremistas.
Recorde-se que a jovem foi capa da revista Vogue India e era estudante do 2.º ano de medicina.