Vladyslav Voloshin, o piloto ucraniano, que foi acusado pela Rússia de ter disparado o míssil que atingiu o voo MH17 que caiu em julho de 2014, suicidou-se aos 29 anos, em sua casa, em Mykolaiv, na Ucrânia, este domingo, avança a BBC.
O antigo capitão da força aérea ucraniana era atualmente responsável pelas operações no aeroporto de Mykolaiv. Os meios de informação ucranianos estão a citar familiares que afirmam que Vladyslav sofria de depressão.
O piloto recusou sempre as acusações russas, que dizia serem mentira. O avião da Malaysia Airlines foi abatido quando sobrevoava território ucraniano em pleno conflito entre a Ucrânia e a Rússia, quando fazia a ligação entre Amesterdão e Kuala Lumpur. Ucranianos e russos apontaram o dedo uns aos outros pela morte das 298 pessoas que seguiam no avião.
O dispositivo foi atingido por um míssil de fabrico russo Buk, de acordo com investigadores holandeses. Especialistas independentes também rejeitaram as acusações da Rússia e afirmaram que as provas indicavam que tinham sido forças pró-russas ou mesmo uma unidade militar russa a disparar o míssil.