Suicidou-se o piloto ucraniano que os russos culparam pela queda do MH17

O capitão Vladyslav Voloshin rejeitou sempre as acusações russas. Provas apontam para que tenham sido forças pró-russas ou mesmo uma unidade militar russa a disparar o míssil que atingiu o avião da Malaysia Airlines e que vitimou mortalmente quase 300 pessoas.

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© Reuters

Fábio Nunes
19/03/2018 11:29 ‧ 19/03/2018 por Fábio Nunes

Mundo

Malaysia Airlines

Vladyslav Voloshin, o piloto ucraniano, que foi acusado pela Rússia de ter disparado o míssil que atingiu o voo MH17 que caiu em julho de 2014, suicidou-se aos 29 anos, em sua casa, em Mykolaiv, na Ucrânia, este domingo, avança a BBC. 

O antigo capitão da força aérea ucraniana era atualmente responsável pelas operações no aeroporto de Mykolaiv. Os meios de informação ucranianos estão a citar familiares que afirmam que Vladyslav sofria de depressão.

O piloto recusou sempre as acusações russas, que dizia serem mentira. O avião da Malaysia Airlines foi abatido quando sobrevoava território ucraniano em pleno conflito entre a Ucrânia e a Rússia, quando fazia a ligação entre Amesterdão e Kuala Lumpur. Ucranianos e russos apontaram o dedo uns aos outros pela morte das 298 pessoas que seguiam no avião.

O dispositivo foi atingido por um míssil de fabrico russo Buk, de acordo com investigadores holandeses. Especialistas independentes também rejeitaram as acusações da Rússia e afirmaram que as provas indicavam que tinham sido forças pró-russas ou mesmo uma unidade militar russa a disparar o míssil.

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