Avaria informática em centros de saúde de Loures deve ser resolvida hoje

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) informou hoje que a avaria informática no servidor que abrange sete centros de saúde do concelho de Loures está a ser intervencionada, prevendo-se que fique resolvida hoje.

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Lusa
23/05/2019 13:15 ‧ 23/05/2019 por Lusa

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"Não obstante os constrangimentos resultantes da falha informática - o que tem implicado a realização de registos e receituário manual, por exemplo, - os utentes têm tido resposta, pelo que devem manter o recurso às unidades de saúde em causa", pode ler-se no comunicado da ARSLVT.

De acordo com a Administração Regional de Saúde, "ao início desta tarde será feita uma segunda intervenção no servidor em causa, estimando-se que a avaria esteja resolvida ainda hoje".

A ARSLVT confirmou a existência de uma avaria no servidor informático que abrange sete unidades do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) de Loures-Odivelas, avançando que a situação está a ser acompanhada pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) e pela empresa que assegura a manutenção do equipamento.

Segundo a ARSLVT, está a ser preparado "o processo de aquisição de um novo servidor que vai incluir estas e outras unidades, abrangendo um total de um milhão e duzentos mil utentes".

A Administração Regional de Saúde reagia assim ao apelo que o Sindicato Independente dos Médicos fez hoje à população abrangida pelos sete centros de saúde do concelho de Loures que estão a ser afetados por uma avaria informática, para que se desloquem àquelas unidades apenas em caso de urgência.

Em declarações à agência Lusa, o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Jorge Roque da Cunha, adiantou que os centros de Saúde de Sacavém, Camarate, São João da Talha, Moscavide, Santa Iria de Azoia, Unhos e Apelação, no concelho de Loures, distrito de Lisboa, estão desde as 11:00 de segunda-feira com uma avaria no sistema informático.

"Estamos a falar de uma população superior a 140 mil utentes que estão sem acesso ao sistema informático. Isto quer dizer que não é possível fazer o registo das consultas, que não é possível emitir meios complementares de diagnóstico e nem sequer a prescrição", esclareceu.

Por isso, o SIM decidiu fazer um apelo à população para que recorra ao centro de saúde apenas em último caso.

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