A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) realizou, ao final da tarde este domingo, na sua sede, em Carnaxide, um balanço das ocorrências relacionadas com a situação meteorológica adversa que esta semana afetou todo o país. Ao que tudo indica, o pior já passou
"Quer as situações do rio Douro, do rio Tâmega, do Túa, do próprio rio Tejo, são situações que tendem para a normalidade. Os caudais estão a recuperar aquilo que são os seus limites normais. (...) Estamos a ter um abaixamento das condições de risco que temos assistidos nos últimos dias", garantiu aos jornalistas o brigadeiro-general Duarte da Costa.
Considerando que "ontem e anteontem estávamos com mais de duas mil ocorrências por dia", o responsável avançou que este domingo foram registadas apenas 408 ocorrências, "o que quer dizer que o quadro geral é de retorno à normalidade".
No total, desde sexta-feira foram contabilizadas 11.470 ocorrências que contaram com 37.225 operacionais, adiantou ainda.
"Como sabem, a depressão Elsa trouxe condições meteorológicas muito adversas no plano da pluviosidade. Mas, a depressão Fabien trouxe, fundamentalmente, vento forte e ondulação marítima o que nos permitiu que o encaixe nas barragens e nos afluentes pudesse ser conseguido de uma forma mais fácil precisamente por não haver pluviosidade", justificou.
Contudo, o responsável referiu que a situação em Coimbra é a única que continua a preocupar a Proteção Civil. "Na bacia do baixo Mondego continuamos ainda com caudais elevados, muito menores do que os caudais que tínhamos ontem, mas ainda continuam a ser caudais elevados", rematou.