Primeira morte registada por coronavírus em Hong Kong

Um residente de Hong Kong de 39 anos morreu hoje vítima de pneumonia viral causada pelo novo coronavírus, a primeira morte registada na região administrativa especial chinesa e a segunda fora da China continental. Entretanto, a Bélgica anunciou o primeiro caso no país.

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Lusa
04/02/2020 06:22 ‧ 04/02/2020 por Lusa

Mundo

Coronavírus

 

De acordo com as autoridades do território, o homem viajou para Wuhan, centro do surto do novo coronavírus (2019-nCoV), de comboio no dia 21 de janeiro e voltou para Hong Kong em 23 de janeiro.

A emissora pública de Hong Kong RTHK indicou que, na semana passada, o homem teve dores musculares na semana passada e febre. Mais tarde, "foi transferido para uma ala de isolamento após a confirmação do coronavírus".

Esta é a primeira morte ligada ao coronavírus registada em Hong Kong e a segunda ocorrida fora da República Popular da China.

No sábado passado, um chinês de 44 anos, residente em Wuhan, morreu nas Filipinas, indicou o Departamento de Saúde filipino, em comunicado.

Desde as 00´h00 (20h00 em Lisboa) de hoje, Hong Kong fechou quase todas as fronteiras terrestres e marítimas para o continente para impedir a propagação do novo coronavírus. Apenas dois postos de controlo de fronteira, a Baía de Shenzhen e a ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, vão continuar abertos.

A China elevou hoje para 426 mortos e mais de 20.400 infetados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro), colocada sob quarentena.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infeção confirmados em 25 outros países. Saliente-se que na manhã desta terça-feira a Bélgica confirmou o primeiro caso no país de infeção pelo novo coronavírus.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

Governo de Macau diz que Portugal já não tem máscaras para vender

"Macau tem dinheiro", mas tem sido difícil arranjar máscaras no mercado, disse Ho Iat Seng, em conferência de imprensa, durante a qual anunciou todos os casinos do território vão fechar durante duas semanas.

Por entre vários apelos aos residentes para que permaneçam em casa, o líder do governo de Macau indicou que o território adquiriu máscaras em países como Estados Unidos e Portugal, mas, por causa do surto do coronavírus e da grande quantidade deste equipamento médico utilizada na China, está a encontrar "dificuldade em arrajar mais máscaras no mercado externo".

"Neste momento, Portugal já não tem mais máscaras", afirmou o responsável do território, que conta dez casos confirmados de infeção pelo coronavírus.

As autoridades informaram que mais de 2,9 milhões de máscaras foram vendidas, desde o anúncio do primeiro caso de infeção em Macau, há duas semanas.

 

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