"A escalada do coronavírus representa um desafio acrescido para os jornalistas. Deles depende uma das mais importantes armas contra a Covid-19: informação rigorosa", pode ler-se numa nota enviada às redações.
A direção do SJ lembra que "isso também os transforma em profissionais de risco, tendo de lidar com doentes e técnicos que possam estar em perigo de contágio", mas que, "pelas funções que exercem, muitos jornalistas não podem refugiar-se em casa".
O SJ nota que, "por ser uma ameaça com proporções novas e gravosas, as questões éticas relacionadas com a cobertura da pandemia revestem-se de especial importância".
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 210 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.750 morreram.
Das pessoas infetadas, mais de 84.000 recuperaram da doença.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se já por 170 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 642, mais 194 do que na terça-feira. O número de mortos no país subiu para dois.
Dos casos confirmados, 553 estão a recuperar em casa e 89 estão internados, 20 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).
O boletim divulgado pela DGS assinala 5.067 casos suspeitos até hoje, dos quais 351 aguardavam resultado laboratorial.
Das pessoas infetadas em Portugal, três recuperaram.