Covid-19. "Continuamos a robustecer a resposta do SNS"
O secretário de Estado destacou, esta sexta-feira, o papel da Linha SNS 24 no combate à pandemia do novo coronavírus.
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País Covid-19
O secretário de Estado da Saúde confirmou, em conferência de imprensa, esta sexta-feira ao início da tarde, os dados que dão conta de 1020 infetados em Portugal e seis vítimas mortais por Covid-19 em Portugal.
"Esta guerra contra o novo coronavírus faz-se, cada vez mais, em dois planos: um primeiro o da prevenção da escalada do surto - com medidas apertadas de contenção - e o da resposta à doença, com a preparação do sistema de saúde às novas fases da epidemia. Continuamos, por isso, a robustecer a resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS)", declarou, no que toca a equipamentos, formação e acesso.
"O centro de contacto SNS24 é, e continua a ser, a porta de entrada dos utentes no circuito Covid e continuamos a melhorar a capacidade deste serviço", referiu ainda António Sales, assumindo que ainda não tem os tempos de atendimento "ideais". "É graças a este circuito que tem sido possível evitar uma procura descontrolada dos serviços de urgência [...] Não se desloquem às urgências por razões de Covid sem a orientação prévia do SNS24".
Há também linhas de encomendas a serem "trabalhadas pelo Ministério da Saúde", com o governante a agradecer a "solidariedade" que tem chegado à tutela "por parte da sociedade civil".
"Aumentar a testagem também é uma prioridade e estamos a englobar novos laboratórios na rede". O mercado "tem respondido com soluções", mas todas estas têm de passar "pelo crivo de segurança" do Instituto Nacional Dr. Ricardo Jorge. O reforço de equipamentos é outra das preocupações.
António Sales destacou que "o nosso sucesso no combate à epidemia depende da nossa capacidade de resiliência individual e é importante que não esmoreçamos, que não descuremos a nossa segurança e a de terceiros e que continuemos a respeitar as indicações da DGS".
Em seguida, Graça Freitas voltou a frisar que "é obrigatório o isolamento de pessoas doentes e a quem as autoridades de saúde disseram para ficar em casa. Não é uma opção facultativa". A Diretora-Geral da saúde fez também um apelo "aos mais vulneráveis", como os idosos e doentes - hipertensos, diabéticos, com doenças cardiovasculares ou oncológicos. "Precisam de contactar o mínimo possível com outras".
Já nos lares, é também "imperativo ter zonas para isolar quer as pessoas que adoeçam" no seu interior, "quer as pessoas que possam entrar de novo e que terão de cumprir 14 dias de isolamento".
Questionado sobre um avião estacionado em Beja que já deveria, alegadamente, ter saído para ir buscar materiais, o secretário de Estado garantiu que "relativamente à nossa capacidade ir poder ir buscar ao exterior, todos os dias estamos a fazê-lo, dado que o mercado interno é insuficiente".
Quanto ao facto da DGS desaconselhar o uso de máscaras ou luvas, a diretora-geral da Saúde explicou que "essa será uma opção se e quando houver material de proteção para toda a gente" e "neste momento é inútil dizer que há material de proteção para 10 milhões de pessoas todos os dias, várias vezes ao dia e utilizados corretamente". O uso deve ser "parcimonioso" e feito "de acordo com prioridades".
[Notícia atualizada às 13h07]
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